A nossa Comunidade é formada por cristãos: homens e mulheres, adultos e jovens, de todas as condições sociais que desejam seguir Jesus Cristo mais de perto e trabalhar com Ele na construção do Reino, e reconheceram na CVX a sua particular vocação na Igreja (PG4)

18 dezembro 2015

Madre Teresa de Calcutá

Cidade do Vaticano (RV)
 
No dia de seu aniversário (17/12), o Pontífice aprovou o milagre atribuído à intercessão de Madre Teresa de Calcutá, beatificada por São João Paulo II, em 2003. A data da canonização ainda deverá ser confirmada, mas é possível que seja incluída nas celebrações do Jubileu da Misericórdia.
 
 

11 dezembro 2015

Novo Vice-Assistente Mundial da CVX – Pe. Hermínio Rico, sj


Caríssimas Equipas,
 
Recebi há momentos um telefonema do Pe. Zé Frazão dizendo-me que o Pe. Geral da Companhia de Jesus lhe comunicou que o Pe. Hermínio Rico S.J. foi nomeado Vice-Assistente Mundial da CVX.
 
Partilho pois de imediato convosco esta grande notícia!!
Como sabem, o Assistente Mundial da CVX é o próprio Pe. Geral SJ mas o verdadeiro trabalho é desenvolvido pelo Vice-Assistente Mundial. Há alguns anos este mesmo cargo foi ocupado pelo Pe. Alberto Brito S.J. e isso representou e representa ainda para nós uma enorme fonte de Graça.
 
O Pe. Hermínio Rico foi durante 10 anos foi Assistente Nacional da CVX-P e esse facto teve uma influência determinante na comunidade que somos hoje. Esta nomeação é pois para nós, motivo de muito orgulho e de enorme alegria. E  é também sinal evidente da profunda e fecunda relação entre a CVX e a Companhia de Jesus em Portugal.
 
Rezemos por esta nova missão do Pe. Hermínio  e aos frutos que ela trará a CVX no mundo.
Agradeçamos especialmente a Deus Nosso Pai este presente que oferece à CVX e, de forma particular, à nossa comunidade nacional.
 
Um abraço grande para cada um de vocês,
 
Teresa
 
 
P.S. Tenho presente que, para a comunidade de além-tejo esta noticia tem um sabor agridoce. Lembro-vos contudo que uma comunidade que tem o privilégio de ter como guias o Pe. Alberto e o Pe. Hermínio tem que ser uma comunidade CVX abençoada! Confiem, pois!

08 dezembro 2015

Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria


DIOS TE SALVE MARIA
 
Dios Te salve María Sagrada,
María Señora de nuestro camino.
Llena eres de gracia, llamada entre todas
para ser la Madre de Dios.
 
El Señor es Contigo y Tu eres la sierva
dispuesta a cumplir Su misión.
Y bendita Tú eres, dichosa Te llaman a Ti,
la escogida de Dios.
 
Y bendito es el Fruto que crece en Tu vientre,
el Mesías del Pueblo de Dios,
al que tanto esperamos que nazca
y que sea nuestro Rey.
 
María, he mirado hacia el cielo
pensando entre nubes Tu rostro encontrar
y al fin Te encontré en un establo,
entregando la vida a Jesús Salvador.
 
María he querido sentirte
entre tantos milagros que cuentan de Ti
y al fin Te encontré en mi camino,
en la misma vereda que yo.
 
Tenías Tu cuerpo cansado,
un Niño en los brazos 
durmiendo en Tu paz.
María, Mujer que regalas la vida sin fin.
 
Dios Te salve, María Sagrada,
María, Señora de nuestro camino.

07 dezembro 2015

A MISERICÓRDIA COMO CAMINHO, Tolentino Mendonça


A caridade não é uma vaga e eventual manifestação de piedade, mas um radical e preciso sentido do outro
 
A eclesiosfera católica começa o Ano Santo da Misericórdia e com um voto expresso do Papa Francisco que não será propriamente fácil de realizar: “Que a chamada para experimentar a misericórdia não deixe ninguém indiferente.” Francisco procura mobilizar antes de tudo a própria Igreja, desafiando-a a regressar ao essencial do espírito evangélico, pois, como também escreve, “talvez, por demasiado tempo, nos tenhamos esquecido de apontar e viver o caminho da misericórdia”. E, para que não restem dúvidas, deixa claro o seguinte: “A credibilidade da Igreja passa pela estrada do amor misericordioso e compassivo.” Como vai ser gerido este apelo e que ondas gerará ainda é naturalmente uma incógnita. Em Roma espera-se um milhão de peregrinos por mês ao longo deste ano, mas a verdadeira questão não é essa, mas sim como se irá mover, espiritual e existencialmente, o bilião de católicos que representa 18% da população mundial. O Papa não esconde que o Ano Santo é uma etapa de conversão interior, um tempo para a revisão de modelos operativos e aquisição de um novo estilo: “O tema da misericórdia exige ser reproposto com novo entusiasmo e uma ação pastoral renovada... Quanto desejo que os anos futuros sejam permeados de misericórdia.” Há uma gramática dos gestos, em Francisco, que corporiza e não raro (e não sem surpresa) alarga o âmbito das próprias palavras. E tudo nele mobiliza os crentes para que cada um, à sua maneira, se torne a “porta santa” capaz de encarnar o rosto da misericórdia. Sem deixar de recordar que a misericórdia ultrapassa as fronteiras da Igreja e deverá ser redescoberta como uma ponte para o diálogo inter-religioso e transcivilizacional, contribuindo para melhor nos conhecermos e compreendermos uns aos outros.
A misericórdia poderá ser, contudo, uma categoria a precisar de retradução cultural, como se passou com o termo “caridade”, que ainda hoje muitos não conseguem engolir, tal o desvio e o peso caricatural que a expressão sofreu no tempo. Há teólogos que preferem, por exemplo, falar de uma “caridade da razão” ou de uma “caridade política”, pois ela, de facto, não existe desligada do âmbito da justiça e dos direitos fundamentais que assistem a pessoa humana. A caridade não é uma vaga e eventual manifestação de piedade, mas um radical e preciso sentido do outro. Semelhante recontextualização hermenêutica deve merecer a misericórdia. Tanto na Bíblia hebraica como na cristã, a misericórdia não é apenas uma emoção diante do sofrimento alheio. É verdade que ela emerge do impacto irrecusável da dor do outro em nós, mas depressa se transforma em práxis e em ética. A misericórdia deve ser feita. Contando a um doutor da Lei a mais importante parábola da misericórdia, a do bom samaritano, Jesus diz: “Vai e faz tu também o mesmo” (Lucas 10:37). Isto é: faz segundo a necessidade concreta do outro. Ouve o seu grito: tenho fome, tenho sede, tenho frio, estou só, sou estrangeiro, estou doente, estou na prisão... A prática da misericórdia fala assim da materialidade da vida em detalhe: do comer e do vestir, da habitação e do acesso aos cuidados de saúde, da qualificação afetiva do que vivemos através do esquecido exercício da consolação, da hospitalidade e do calor do acolhimento, da reconstrução da dignidade nas vidas negadas. A misericórdia refaz a qualidade da vida como imperativo. “Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros” (João 13:34) — é o mandamento deixado por Jesus. É uma ordem, mas também a revelação de uma possibilidade: a de podermos participar da misericórdia de Deus.
 
[A Revista Expresso | Edição 2249 | 05/12/15]

11 novembro 2015

Que fizemos nós da Alegria?

 
 
Mas o que é a alegria? A alegria é expansão pessoalíssima e profunda. Não há duas alegrias iguais, como não há duas lágrimas ou dois prantos iguais. A alegria é uma gramática singular. Por um lado, tem uma expressão física, mas, por outro, conserva uma natureza evidentemente espiritual. Não se reduz a uma forma de bem-estar ou a um conforto emocional, embora se possa traduzir também dessas maneiras. A alegria é uma revelação da vida profunda. É abrir uma porta, um caminho, um corredor para a passagem do Espírito.

No espaço teológico e eclesial, infelizmente, a alegria tornou-se um motivo tratado com alguma parcimónia. Falamos pouco do Evangelho da Alegria e, entre tudo aquilo que assumimos como dever, como tarefa, raramente ele está. O dever da alegria, estarmos quotidianamente hipotecados à alegria, enviados em nome da alegria, não nos é tantas vezes recordado quanto devia. As nossas liturgias, pregações, catequeses e pastorais abordam a alegria quase com pudor.
Isto para dizer que a alegria tornou-se um tópico mais ou menos marginal, uma espécie de subtema e, por vezes, até uma espécie de interdito. Nietzsche dizia que o cristianismo seria mais credível se os cristãos parecessem alegres. Que fizemos nós do Evangelho da Alegria?
Definimo-nos culturalmente como homo faber, homem artesão, fabricante, aquele que se realiza na própria ação. E distanciamos da nossa própria vida o horizonte do homo festivus, isto é, o que é capaz de celebrar, aquele que conduz a criação à sua plenitude.
A alegria nasce do acolhimento. Nasce quando aceitamos construir a vida numa cultura de hospitalidade. Há um filme de Ingmar Bergman em que uma personagem é uma rapariga anoréxica - e sabemos como a anorexia é uma forma de desistir da própria vida, de desinvestir afetivamente. A rapariga vai falar com um médico e ele diz-lhe isto, que também vale para todos nós: "Olha há só um remédio para ti, só vejo um caminho: em cada dia deixa-te tocar por alguém ou por alguma coisa". A alegria é esta hospitalidade.

Pe. Tolentino Mendonça, Editorial da Agência Ecclesia



01 novembro 2015

A santidade é-nos dada todos os dias como possibilidade

«Hoje é dia de todos os santos: 
dos que têm auréola e dos que não foram canonizados.
Dia de todos os santos: daqueles que viveram, serenos
e brandos, sem darem nas vistas e que no fim
dos tempos hão de seguir o Cordeiro.
Hoje é dia de todos os Santos: santos barbeiros e santos cozinheiros, 
jogadores de football e porque não? 
comerciantes, mercadores, caldeireiros e arrumadores (porque não arrumadoras? 
se até é mais frequente que sejam elas a encaminhar o espectador?)
Ao longo dos séculos, no silêncio da noite e 
à claridade do dia foram tuas testemunhas; 
disseram sim/sim e não/não; 
gastaram palavras, poucas, em rodeios, divagações. 
Foram teus imitadores e na transparência dos seus gestos 
a Tua imagem se divisava. 
Empreendedores e bravos ou tímidos e mansos, traziam-te no coração,
Olharam o mundo com amor e os homens como irmãos.
Do chão que pisavam rebentava 
a esperança de um futuro de justiça e de salvação
e o seu presente era já quase só amor.
Cortejo inumerável de homens e mulheres que Te
seguiram e contigo conviveram, de modo admirável:
com os que tinham fome partilharam o seu pão
olharam compadecidos as dores do
mundo e sofreram perseguição por causa da Justiça
Foram limpos de coração e por isso
dos seus olhos jorrou pureza e dos seus lábios
brotaram palavras de consolação.
Amaram-Te e amaram o mundo.
Cantaram os teus louvores e a beleza da Criação.
E choraram as dores dos que desesperam.
Tiveram gestos de indignação e palavras proféticas
que rasgavam horizontes límpidos.
Estes são os que seguem o Cordeiro
porque te conheceram e reconheceram e de ti receberam
o dom de anunciar ao mundo a justiça e a salvação»

Maria de Lourdes Belchior

16 outubro 2015

O Cuidado da Casa Comum, Carta Encíclica 'LAUDATO SI’ do Santo Padre Francisco

«LAUDATO SI’, mi’ Signore – Louvado sejas, meu Senhor», cantava São Francisco de Assis. 
Neste gracioso cântico, recordava-nos que a nossa casa comum se pode comparar ora a uma irmã, com quem partilhamos a existência, ora a uma boa mãe, que nos acolhe nos seus braços: 

«Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã, a mãe terra, que nos sustenta e governa e produz variados frutos com flores coloridas e verduras».

Cantico delle creatureFonti Francescane, 263.


Partilhamos o link da newsletter da FEC sobre a conferência 'Cuidar da Casa Comum'.

Uma iniciativa realizada em setembro com o apoio da Associação Casa Velha - Ecologia e Espiritualidade, em parceria com a Fundação Fé e Cooperação (FEC), a Fundação Gonçalo da Silveira (FGS), a Agência Ecclesia, a Rede Inaciana de Ecologia e a Rede CIDSE.


13 outubro 2015

Acolhendo o desafio da Diocese de Portalegre-Castelo Branco, a Comunidade Grão de Mostarda esteve presente na dinamização de um momento de Oração à Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima.


20 setembro 2015

Rostos da Missão


Equipa Regional  com dois novos  elementos, eleita a 13 de Setembro de 2015.

"Pedimos  a toda a comunidade  que  reze por  nós,  para  que  fortalecidos   com  a Graça  de  Deus  saibamos  ser sinal  da  Sua presença,  nesta  missão que  nos  é  por Ele  confiada."

By Equipa Regional,  18. setembro.  2015

13 setembro 2015

Palavras de Vida

“Quantas Estrelas Pede a Tua Liberdade?”


Caminhada de Encerramento da CVX – BI 


Sobre esta pergunta «Quantas Estrelas Pede a Tua liberdade?» encerramos as atividades da Comunidade de Vida Cristã da Beira Interior (CVX-BI) do ano 2014/2015, que terminou com uma caminhada de aproximadamente 7 Km entre o Largo Relva da Reboleira Sameiro e Manteigas.

Conjugando o espírito de aventura no desfrutar do contato com a natureza e o convívio entre os vários caminhantes, individualmente fomos refletindo em forma de Exame de Consciência, sobre os diversos pontos que fomos convidados a rezar.

As pistas de oração que nos foram entregues ao longo do percurso, assentavam basicamente nas premissas das duas bandeiras de Santo Inácio de Loyola, e tinham como pano de fundo o relacionamento da nossa vida concreta (as coisas do Mundo) com a dimensão de Deus.
Através de várias questões, fomos avaliando o nosso percurso espiritual da mesma forma que íamos sentido as irregularidades do caminho, nas dificuldades sentidas nas subidas e descidas mais íngremes do percurso.

A Comunidade de Vida Cristã (CVX), que assenta os seus princípios nos Exercícios Espirituais de Santo Inácio, não é mais nem menos, o experienciarmos o testemunho de Jesus Cristo na vida de cada de um e, assim, fazermos caminhada com Ele, sempre numa atitude de relação com o outro, nos vários contextos onde estamos inseridos: família, amigos, trabalho, movimentos da Igreja, etc.

Esta caminhada, foi o reforçar da importância de viver em comunidade, e para a comunidade, contando com a participação dos familiares, amigos e outras pessoas em geral, numa atitude livre de se deixarem tocar pela presença de Deus, único e possível caminho que dá sentido e orientação à nossa vida.

Tivemos a presença dos Padres Jesuítas, assistentes espirituais nos vários grupos de CVX-BI, salientando a sua importância através da sua sabedoria, amizade, companhia e ajuda, nesta necessidade de fazermos caminho ao encontro de Deus, com o testemunho da experiência deixada por Santo Inácio, fonte inspiradora no descobrir da nossa relação intima com Jesus Cristo para chegar ao Pai.

Depois de alimentarmos o espirito, nos vários momentos de oração que pautou a nossa caminhada, chegou a hora de nos reunirmos todos no Centro Paroquial de Manteigas, que nos brindou com uma excelente refeição.

Por fim, houve lugar à entrega da “Estrela Dourada” a cada 'cvxista', com uma boa dose de humor e convívio, como forma de marcar uma das principais características de cada elemento da CVX-BI.

Terminámos este dia com a celebração da Eucaristia. A certeza de que Jesus tinha caminhado connosco, pois é Ele o Senhor que em cada momento do caminho se deixa tocar por cada um de nós (“Quem me tocou?”  Mc. 5,31)oferecendo-nos Vida em abundância e liberdade.


By Gilberto Pires CVX – 5ª Semana

08 setembro 2015

Natividade de Maria Santíssima

"Nascimento da Virgem, Capela Tornabuoni  da Igreja  Santa  Maria  Novella 
Domenico  Ghirlandaio 


"... podemos  olhar  para  Nossa  Senhora, pequena, santa, sem pecado, pura, escolhida  para  se  tornar a mãe  de  Deus..."

 PP Francisco 



06 setembro 2015

Vivências, o Dom da Vida






"FAZER  TUDO  COMO  SE  TUDO  DEPENDESSE  DE  NÓS,  SABENDO  QUE  TUDO  DEPENDE  DE  DEUS. "

St. Inácio de Loyola 

23 junho 2015

ASSEMBLEIA DE RESPONSÁVEIS 22 A 24 MAIO 2015, ÉVORA


A Assembleia de Responsáveis teve início no local onde iríamos pernoitar (Seminário de Évora) com o acolhimento aos participantes tendo como mote a leitura de JO, 20, 19-23. Esta foi lida pelo Pe. Sérgio Diz Nunes, sj e deixou umas breves notas que iriam tonificar a noite que já ia longa após a viagem feita pelas diversas equipas de serviço. Teve como graça a pedir: “Graça de me deixar levar pelo Espírito Santo”. Os discípulos estavam fechados por medo (…) o medo não nos deixa crescer (….). A CVX também se pode fechar com medo aos novos desafios… É necessário deixar Jesus entrar e ocupar o Centro – que esteja no meio de nós. A Paz não é uma simples harmonia, a Paz é um fruto, um Dom de Deus.
Jesus vem ao meio de nós para nos incentivar a sair de nós e ir ao encontro dos outros. Este movimento de envio vem desde sempre – Jesus era O enviado do Pai, nós somos os enviados de Jesus. O mais importante é deixar-nos conduzir pelo Espírito de Deus.
Imbuídos neste espírito deslocamo-nos na manhã seguinte para a Quinta Valbom (residência oficial da Comunidade Jesuíta em Évora), onde fomos muito bem recebidos pela equipa Além Tejo e pela Comunidade Jesuíta.
Tivemos como ponto de partida o texto do Papa Francisco in “A verdade é um encontro, homilias em Santa Marta”.
“ O Cristão anuncia o Evangelho mais com o seu testemunho do que com as suas palavras. E com uma dupla disposição, com diz São Tomás de Aquino: um grande ânimo, que não se assusta com as coisas grandes, que não receia seguir em frente em direção a horizontes que não acabam, e a humildade de ter em conta as coisas pequenas (…)
Foi nesta disposição que se efetuou uma retrospetiva sobre a realidade nacional, a sua “historia cheia de Graça” dos últimos anos e os desafios que Deus nos está a lançar. Á síntese previamente elaborada pela EN anexou-se outros contributos dados pelas equipas de serviço,  durante a Assembleia:
Questões importantes sobre a realidade da CVX-P:
Ø  Vastos horizontes:
ü  A CVX-P está a crescer muito! Cresce de forma muito consistente em quase todas as regiões, sobretudo em Lisboa e no Porto que são também as regiões onde os grupos etários mais jovens (até aos 25 anos) tem mais expressão pelo que, é necessário trabalhar a Identidade da CVX sobretudo pelo nº de pessoas que entrou recentemente;
ü  A CVX cresce para além dos “lugares jesuítas” com grupos a surgir em Leiria, Santarém e Viseu;
ü  A Assembleia Nacional deve reflectir sobre este aspecto – que Comunidade pretendemos construir?
ü  A CVX deve ser uma experiência de encontro com Deus e os outros;
ü  O rápido crescimento faz de nós uma comunidade muito “jovem”;
ü  A CVX-U é uma verdadeira Graça para a nossa comunidade;
ü  Fazemos parte de uma comunidade mundial. O lugar da nossa comunidade é o mundo (como aldeia global);
ü  É necessário trabalhar pequenos compromissos para chegarmos ao compromisso global;
ü  Na Europa a CVX-P é hoje não só a segunda maior comunidade mas uma das mais maduras;
ü  O perfil dos guias CVX alterou-se consideravelmente nos últimos anos. Mais de metade dos guias são ainda Jesuítas, os guias leigos são já uma maioria em Lisboa e metade dos guias do Porto;
ü  Capitalizar a permanência da Companhia de Jesus;
ü  A CVX constitui um importante campo de missão, fazer parte das equipas de serviço não é gerir questões burocráticas, administrativas e organizar eventos mas de uma forma muito concreta levar Deus às pessoas;
ü  As equipas de serviço necessitam de membros com disponibilidade e espírito de serviço, capacidade de liderança e de coordenação.

 
Ø  Coisas pequenas:
 
ü  Encontrar soluções para o problema da “falta de tempo para rezar”; adaptar o funcionamento dos grupos às contingências das nossas vidas muito ocupadas; encontrar soluções para os grupos com filhos pequenos;
ü  Reconhecermo-nos comunidade é o 1º passo para nos pormos ao serviço;
ü  A CVX vive da disponibilidade dos seus membros. O crescimento da CVX tem que nos responsabilizar e comprometer a todos;
ü  Envolver as pessoas individualmente para criar vínculos;
ü  Uma comunidade em crescimento exige permanentemente mais animadores e mais guias mas também uma cuidada formação;
ü  A disponibilidade passa também por outras tarefas, em que cada um pode dar o seu contributo;
ü  A CVX assegura algumas tarefas com muito e desnecessário amadorismo: contabilidade, comunicação e divulgação, por exemplo. Trata-se, ainda, de não sabermos aproveitar as competências da comunidade neste domínio e de alguma incapacidade para perceber essas atividades como uma importante missão.
Em jeito de conclusão, sublinhamos aqui a posição do Pe. Alberto Brito, sj que defendeu a ideia de um crescimento sustentado e a necessidade de fazer reuniões pontuais (mensais ou não) com animadores e guias no sentido de aferir as dificuldades que vão surgindo neste crescimento sustentado.
O assistente nacional, Pe. Sérgio Diz Nunes, sj salientou a necessidade de estarmos abertos aos desafios do nosso tempo. É neste diapasão que se deve situar a CVX sendo que, a CVX tem que olhar para a comunidade com um olhar diversificado para a unidade. Temos olhares diferentes de acordo com a especificidade das regiões mas sempre numa perspetiva de unidade – contribuímos para a construção do reino.
Outra questão conciliadora e defendida pela Raquel Rei foi como é que nós cristãos nos envolvemos nos desafios que são colocados ao nosso país – a nossa envolvência na sociedade civil.
De salientar a presença do Augusto Miranda (Tuta) um dos elementos do Grupo de Trabalho sobre “Corresponsabilidade e Sustentabilidade Financeira CVX-P” que no seu pragmatismo nos elucidou da necessidade em sairmos do amadorismo com que temos trabalhado em termos financeiros e passarmos a adotar um registo mais técnico.
As contribuições recebidas das diversas regiões permitem inferir a vontade geral de não subir as quotas, neste momento. Ora, a regra em qualquer organização associativa é que as quotas “normais” devem ser suficientes para cobrir as despesas organizativas “normais” e para isso ser possível, neste momento, é preciso ter grande controlo da despesa da CVX, sem nunca esquecer os compromissos plurianuais e internacionais. Torna-se indispensável orçamentar ainda que de modo não-vinculativo, as despesas da EN. Isto porque se é verdade que há despesas “fixas” (como as quotas internacionais), também é verdade que há despesas variáveis e de peso, como é o caso da Formação. A respeito desta última, seria importante a EN, em colaboração com as ER’s com autonomia para promoverem ações de Formação, identificar:
ü  quanto custa formar um guia; um animador; quantos guias e animadores será necessário formar; qual a percentagem de comparticipação pela EN.
Ou seja, quantos mais guias e animadores for necessário formar e quanto mais essas despesas sejam suportadas pela CVX-P, maiores as receitas necessárias. Só assim poderá ser estipulada uma quota que assegure a saudável sustentação das despesas inerentes ao desenvolvimento das CVX-P.
Registamos também a presença da Carla Rebelo e Tintão um “apport” valiosíssimo nestas e noutras matérias.
O testemunho de elementos da Direção Leigos para o Desenvolvimento, Carmo e Andreia que partilharam a sua experiência relativamente às características daquela organização e de como a realização das Assembleias Nacionais, “in casu” Assembleias de Anciãos envolvem as pequenas comunidades na tomada de decisões.
Em face do ora exposto, a Assembleia de Responsáveis terminou no “cair na conta” do muito trabalho a fazer pela EN e restantes equipas de serviço.
“Que o cristão não tenha medo de fazer coisas grandes”.
 
 By Célia Mateus,
Equipa Regional CVX -BI