A nossa Comunidade é formada por cristãos: homens e mulheres, adultos e jovens, de todas as condições sociais que desejam seguir Jesus Cristo mais de perto e trabalhar com Ele na construção do Reino, e reconheceram na CVX a sua particular vocação na Igreja (PG4)
30 novembro 2013
24 novembro 2013
Semear a Fé...
SEMEAR
A FÉ NO CAMPO E NA CIDADE
1.
Falo do umbral do outono, de uma praça carregada de metáforas. Moro aqui
debaixo deste céu. Claro que durmo ao relento. Sou pobre e puro. Pedinte apenas
à porta do espírito. Como os plátanos no púlpito das praças, abrigo os
pássaros. Atiram-me pedras os meninos. O meu lugar é aqui, de bruços nas
palavras, pedra a pedra construindo o pátio do poema. É assim que hoje
enfrento, em estilo diferente, os dizeres deste Domingo XXVII do Tempo Comum.
2.
Oiço bater à porta. Serás tu ainda? Que fruto trazes nas
tuas mãos despidas? Um balde? O mar? O mar num balde? As rochas a estalar? O
lume a arder em febre? Uma estrela cadente envolta em neblina?
3.
Trazes a história de uma semente pequenina, microscópica. Dizes, para espanto
meu, que, lançada à terra, dela nascerá uma árvore grande, em cujos ramos vêm
abrigar-se os pássaros do céu, fazendo dela uma lareira carregada de alegria. E
dizes, outra vez para espanto meu, que a FÉ tem o tamanho e o virtuosismo dessa
semente pequenina, que semeada no meu coração e no coração do mundo pode
desenraizar o que nos parece seguro, sólido, assegurado, fazer ruir os nossos
cálculos mais estudados, fazer florir o alcatrão das nossas estradas, fazer
sorrir a nossa história desgraçada, arrancar embondeiros, plantar no mar aquilo
que parece só poder viver na terra.
4.
Acrescentas logo, sempre para espanto meu, que uma vida de serviço e da máxima
simplicidade é a melhor. E que é também a melhor pregação. Servir por amor. Sem
tempo nem contrato. Sem cláusulas. Doação total. Dar a vida como tu, Senhor e
Servo.
5.
Para me dizeres tanto, foste buscar metáforas ao campo: a semente, as árvores e
o servo (Lucas 17,5-10). E do campo, levas-me a visitar o jardim de Habacuc.
Poucos saberão, mas Habacuc é o nome de uma planta de jardim. Está de passagem.
De manhã viceja, à tarde seca. É preciso ir depressa. Até porque Habacuc ainda
tem de ir à cidade e escrever num grande painel publicitário que «o não-recto
perecerá, mas o justo viverá pela FÉ» (2,4).
6.
A FÉ é a tal sementinha que pode virar do avesso a nossa vida, a nossa casa, a
nossa rua, a nossa cidade, a nossa história.
7.
Corre e demora-te a ver esse painel, metáfora erguida na cidade, e aprende a
FÉ, isto é, a FIDELIDADE. S. Paulo demorou-se longamente a contemplar esse
painel, de tal maneira que gravou os seus dizeres na alma e em Romanos 1,17 e
Gálatas 3,11.
8.
Sim, Timóteo (2 Tm 1,6-8.13-14), reacende o dom de Deus que arde em ti, não
tenhas vergonha do Evangelho, dá testemunho de Jesus cristo, guarda a FÉ!
António Couto
22 novembro 2013
20 novembro 2013
17 novembro 2013
Grão de Mostarda: o testemunho da Paula Rabaça
Tal
como já havia acontecido uns anos antes, com um movimento juvenil de que fiz
parte, conheci a CVX através de uma amiga, a Celina Pires! A ela devo esses
dois grandes “acontecimentos” da minha vida!
Iniciei-me,
pois, na CVX de Castelo Branco, em 2001 e isso foi decisivo para o meu
crescimento pessoal, cristão, profissional e humano. Desde o início me senti
atraída pela proposta de “integrar a vida e a fé” e este é um caminho que
continuo a percorrer, embora agora já inserida noutro grupo, na Covilhã.
O
“Grão de Mostarda” continua, porém, a trazer-me boas recordações. Uma delas é,
sem dúvida, a da escolha do nome que foi muito consensual, dada a simbologia da
parábola.
À
escolha do nome seguiu-se, quase por brincadeira, a proposta de termos também o
respectivo logótipo. Assim surgiu a “imagem de marca” do grupo, inspirada num
velho livro de plantas medicinais. Ali se dizia que a Brassica (nome científico da mostarda) é uma crucífera, vulgar no
seu estado espontâneo em toda a Europa. A designação vulgar de “mostarda”
adveio do “mosto ardente” obtido pela trituração das suas sementes. É
aconselhada para nevralgias, bronquites e reumatismo… Porém, o que nela mais
nos atraiu foi o desejo do MAGIS, o desejo de, à semelhança dela, crescermos
individualmente e em grupo, como cristãos em cujos ramos se possam abrigar os
que nos rodeiam, particularmente os mais fragilizados!
06 novembro 2013
Rostos que foram passando pela comunidade Grão de mostarda e permitiram o seu crescimento
CVX Grão de
Mostarda
Conversando com a Helena Paula Mendonça, que partilhava da minha vontade, começamos a procurar gente que sentisse a mesma vontade ou que tivesse curiosidade em experimentar a dinâmica e a espiritualidade de um grupo CVX. Contactei o P. José Pires sj, que na altura residia na comunidade da Covilhã que foi o primeiro guia do grupo e que foi fundamental para o seu arranque e lançar de raízes. Assim começou a germinar esta minúscula semente. No princípio eramos 8 – A Helena Paula e o Amândio, na altura noivos, a Leonor, a São, a Helena Nunes, a Nucha, a Mafalda Romãozinho e eu. O grupo começou a reunir em 1996, a primeira reunião foi no dia 17 de Novembro desse mesmo ano.
O nome de Grão de Mostarda foi proposto numa reunião, quando achámos que
seria altura de dar nome a este grupo que ía criando raízes e foi consensual. E
aí está, a mais pequena das sementes, que vai dando abrigo às aves que a ele se
recolhem.
Para quem teve a experiência de conhecer a espiritualidade inaciana e de a
viver de forma encarnada na vida de um centro universitário e de um grupo CVX
próprio para esta faixa etária (agora chamam-se CVX-U, mas na altura eram todos
igualmente CVX…), o regresso às fontes, mais concretamente Castelo Branco,
trouxe consigo a necessidade de não deixar perder esta riqueza imensa
experimentada no CUPAV, em Lisboa. Depois de terminar o curso e ter regressado
a Castelo Branco mantive durante mais de um ano a pertença ao meu grupo de
origem em Lisboa, até que tal se revelou incomportável e comecei a sentir o
apelo de procurar “amigos no senhor” em Castelo Branco.
Conversando com a Helena Paula Mendonça, que partilhava da minha vontade, começamos a procurar gente que sentisse a mesma vontade ou que tivesse curiosidade em experimentar a dinâmica e a espiritualidade de um grupo CVX. Contactei o P. José Pires sj, que na altura residia na comunidade da Covilhã que foi o primeiro guia do grupo e que foi fundamental para o seu arranque e lançar de raízes. Assim começou a germinar esta minúscula semente. No princípio eramos 8 – A Helena Paula e o Amândio, na altura noivos, a Leonor, a São, a Helena Nunes, a Nucha, a Mafalda Romãozinho e eu. O grupo começou a reunir em 1996, a primeira reunião foi no dia 17 de Novembro desse mesmo ano.
Também eu, já longe do grupo há tanto tempo, permaneço ligada a ele com
raízes profundas.
Felicidades GdM. Que a parábola se cumpra sempre.
Cristina Lima
Subscrever:
Mensagens (Atom)