22 dezembro 2017
30 novembro 2017
06 novembro 2017
Encuentro de las comunidades CVX en Salamanca y Beira Interior
El pasado sábado 28
de octubre la Comunidad de CVX en Salamanca se desplazó hasta Covilhã (Portugal) para pasar un día junto a la CVX Beira Interior y compartir
cómo queremos ser Sal y Luz en
nuestro mundo.
Esta era la segunda vez que las dos comunidades se encontraban,
el año pasado, lo hicimos en Salamanca. Ya nos vamos conociendo, creando y
afianzando los lazos de cariño.
Tras poco más de
dos horas de viaje, llegamos a Covilhã, en plena Serra da Estrela y
allí nos estaban esperando con un café y unos aperitivos variados. Tras las
presentaciones nos tenían preparada una visita por la ciudad y poder conocer el
Arte urbano que gracias a los distintos festivales del WOO (http://www.woolfest.org/) han convertido
esta localidad en un lugar singular donde la arquitectura típica de la zona se
mezcla con los murales que han ido realizado distintos artistas. Pinturas que
hablan del pasado, la ecología, las leyendas de la zona... y que suponen también un nuevo aliciente para
conocer esa ciudad.
A la vuelta
teníamos preparada la comida, lo propio de cada sitio, el bacalao y el hornazo,
el arroz y el embutido, porque así queremos ser, personas que ponen en la mesa
lo que tenemos y compartirlo. Entre risas, bromas, ¡qué rico está el bacalao!,
¡qué buena pinta tiene ese jamón!, “prueba este postre” ... pasamos la comida y
la sobremesa.
Y así llegaba el tiempo de compartir la oración. Días antes, y
como preparación al encuentro habíamos estado orando con Mt. 5, 13-16 “Vosotros
soy la Sal de la tierra” y es que el reto es ese, ser sal y luz, a la
portuguesa y a la española, al modo de ser de CVX que quiere dar respuestas hoy
a nuestro mundo. En pequeños grupos compartimos nuestros sueños, nuestras
propuestas de hacer más encuentros (retiros, EE.EE), de juntarnos para
celebrar, compartir recursos de formación...
Y tras la oración
la Misa, que terminó poniendo nuestra luz a los pies del Sagrario sabiendo que
solo podremos irradiar luz si nos dejamos iluminar por el Señor.
Regresamos a
nuestras casas con el corazón contento y agradecido, con lBy as ganas de volvernos
a encontrar y seguir trabajando en esta idea der ser Luz y Sal para los demás,
y con el encargo de seguir rezando unos por otros.
By CVX Salamanca
03 novembro 2017
18 outubro 2017
Passeio literário a São Martinho de Anta, CVX-BR & CVX-BI
Como é habitual todos os anos, na
abertura das atividades da CVX, iniciamos com o referido passeio da CVX da
Beira Interior.
Este
ano, deslocámo-nos a São Martinho de Anta, concelho de Saborosa, a terra natal de
Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha (médico de profissão), um
dos mais influentes poetas e escritores portugueses do século XX.
Num autocarro alugado e amigo do
ambiente, entre membros da CVX,
familiares e amigos, pudemos escolher sem atropelos, um lugarzinho à janela,
por forma a disfrutarmos da bela vista que iríamos ter, ao aproximarmo-nos do
Douro Vinhateiro e de toda a sua beleza circundante… não esquecendo o resto da
paisagem… Só assim, tal transporte se podia justificar.
Já
no local, tivemos uma calorosa receção dos nossos amigos da CVX de Braga, no
edifício “Espaço Miguel Torga”, onde iniciámos o nosso percurso literário.
A
cicerone Cidália, da CVX de Braga, abrilhantou-nos com a sua sapiência
apaixonada e apaixonante de fã incondicional de Miguel Torga. Ao longo do dia,
narrou-nos os pontos mais marcantes da vida deste grande escritor e poeta, em
cada lugar que íamos percorrendo (casa, escola, negrilho, entre outros lugares
de referência,…).
No Santuário da Nossa Senhora da
Azinheira, local onde os pais de Miguel Torga pediram ao Padre da Paróquia para
celebrar uma missa, pela formatura em Medicina de seu filho em Coimbra, tivemos
o nosso almoço partilhado… Um momento de convívio e sociabilidade entre todos.
Depois
de saciadas as nossas necessidades mais básicas, passámos pelo cemitério e
visitámos o túmulo do poeta, raso e simples, coberto apenas por uma pedra lisa,
onde estava gravado o seu nome e de sua esposa. A seu lado, crescia uma pequena
urze (arbusto), simbolizando a origem do seu nome Torga (raiz).
A vida de Miguel Torga, foi
pautada por inúmeras dificuldades e perseguições que o levaram à prisão… A sociedade
acusava-o de comunista e ateu, adjetivos fáceis de utilizar contra alguém que
foi um grande homem, mas tinha uma condição que o desfavorecia naquela época: o
fato de ser filho de gente pobre e humilde.
Regressados
ao “Espaço Miguel Torga” e após um pequeno lanche surpresa, patrocinado pelos
nossos amigos de Braga, culminámos este grande dia, com a visualização de um
pequeno vídeo sobre o autor.
De
coração cheio por tudo o que vimos e ouvimos, não há palavras para descrever o
homem que foi Miguel Torga, pelo testemunho que nos deixou, pela sua verticalidade,
pela forma como ele observava e descrevia o mundo que o rodeava, nomeadamente a
natureza. Mas, ficámos com a certeza de que, ao longo da sua vida, ele sempre desejou
desejar. Esta busca incessante pela verdade, pela forma particular ou
peculiar como lidou com Deus, a qual não era, nem mais nem menos, do que a busca
por essa verdade…. Provavelmente, de entre os muitos livros que leu, dado ao
seu gosto pela leitura desde pequeno, talvez se tenha encontrado com a espiritualidade
Inaciana…. Quem sabe…
Fotos e texto de
Gilberto Pires, CVX – 5ª Semana.
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