A nossa Comunidade é formada por cristãos: homens e mulheres, adultos e jovens, de todas as condições sociais que desejam seguir Jesus Cristo mais de perto e trabalhar com Ele na construção do Reino, e reconheceram na CVX a sua particular vocação na Igreja (PG4)
29 abril 2015
25 abril 2015
21 abril 2015
Meu Senhor e meu Deus! Assim me encontras hoje, agradecida…
Dois dos discípulos de Jesus iam a
caminho de uma aldeia chamada Emaús, que ficava a cerca de duas léguas de
Jerusalém. Conversavam entre si sobre tudo o que acontecera. Enquanto
conversavam e discutiam, aproximou-se deles o próprio Jesus e pôs-Se com eles a
caminho; os seus olhos, porém, estavam impedidos de o reconhecer. Disse-lhes
Ele: «Que palavras são essas que trocais entre vós, pelo caminho?»
Tocar o mistério com a experiência de Emaús
Pararam com ar muito triste, e um
deles, chamado Cléofas respondeu: «Tu és o único habitante de Jerusalém a ignorar
o que lá se passou estes dias!» E Ele perguntou: «Que foi?» Responderam-Lhe: «O
que se refere a Jesus de Nazaré (…) Ao chegarem perto da aldeia para onde iam,
Jesus fez menção de ir para diante. Mas eles convenceram-n’O a ficar dizendo:
«Ficai connosco porque o dia está a terminar e vem caindo a noite.» Jesus
entrou e ficou com eles.
E quando Se pôs à mesa, tomou o pão,
recitou a bênção, partiu-o e entregou-lho. Nesse momento abriram-se-lhes os
olhos e reconheceram-n’O. Mas Ele desapareceu da sua presença.
Disseram então um para o outro: «Não
ardia cá dentro o nosso coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos
explicava as Escrituras?» Levantando-se, voltaram imediatamente para Jerusalém
e encontraram reunidos os onze e os seus companheiros, que lhes disseram:
«Realmente o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!» E eles contaram o que lhes
tinha acontecido e como Jesus se lhes dera a conhecer, ao partir o pão.
Evangelho de S. Lucas
Ao ler
este texto e os acontecimentos narrados pelos discípulos de Emaús, retomo a
lembrança das aleluias da noite Pascal, que marcaram com emoção o momento do
Glória. Faço desse momento “memória
agradecida!” (E.E. Inácio de Loiola).
Sim,
Jesus Ressuscitou, está vivo em mim, está vivo nas pessoas que me rodeiam,
habita na minha casa, nas ruas da minha cidade… Mora em cada realidade da minha
vida!
Como os
discípulos faço experiências de desilusão e de falta de fé, mas também de
caminhar na presença do Senhor Ressuscitado e de O tocar naquilo que penso e
vejo, naquilo que faço e amo e… particularmente de me deixar tocar pelo afeto e
pelo Mistério reconhecido simplesmente pelos sinais.
Fecho os
olhos por momentos e tudo faz sentido. Tomo consciência que, desde sempre,
Jesus se faz presente no meu caminho, tornando-o mais suave. Sinto agora o
toque de cada bênção recebida porque nela, é Ele que se Dá. É Ele que me
convida a refazer o caminho de Emaús.
No
regresso…recolho a luz ténue do dia que termina e peço a graça de um olhar
purificado, sobre cada realidade que me rodeia, porque Ele, o
Senhor, renova tudo o que em mim perdeu a vida, fortalece todas as
incertezas, acalma todos os medos, dá sentido a todas alegrias.
E, neste
Senhor que assim se inclina para se dar em Alimento, eu sei que posso confiar e
confiar-me dizendo: Meu Senhor e meu Deus! Assim me encontras hoje,
agradecida…
By Alice Matos
19 abril 2015
Oração
Deus Pai,
fonte de toda a santidade,
envia novas vocações à Tua Igreja,
Servidores generosos
da humanidade ferida,
Evangelizadores
entusiasmados e corajosos,
Pastores santos,
que santifiquem o Teu povo
com a palavra e os sacramentos
da Tua Graça,
Consagrados que mostrem
a santidade do Teu Reino,
Famílias tocadas pela Tua beleza,
para que, pelo Teu Espírito Santo,
comuniquem a salvação de Cristo
a todas as pessoas da Terra.
Ámen.
17 abril 2015
14 abril 2015
13 abril 2015
12 abril 2015
Terra Santa, Testemunho
No
passado mês de fevereiro,
integrando um grupo de quase sessenta pessoas, tive o privilégio de ser
peregrina na Terra Santa.
Visitar os
lugares onde Jesus nasceu e que percorreu enriqueceu a minha oração e ajudou-me
a viver esta Quaresma e esta Páscoa. No entanto, não foram os lugares santos
que mais me fascinaram: nunca saberemos se foi exactamente naquele lugar onde
Jesus foi batizado
ou naquela pedra, na calma e verdejante Tabgha,
onde aconteceu a multiplicação dos pães e dos peixes. O que guardo destes
lugares é o que eles, para nós cristãos, evocam.
Foi bom
visitar os lugares ao redor do Mar da Galileia (Lago de Tiberíades)
onde Jesus passou grande parte da sua vida pública. Atravessar o deserto fez-me
compreender a beleza que aqueles lugares evocam e perceber o quão importante
são os momentos de refúgio e de encontro com o Pai nas nossas vidas.
Percorrer as
ruas de Jerusalém e rezar a via-sacra,
no lugar onde ela aconteceu,
foi também especial. Consegui ver
Jesus a percorrer
aquelas ruas estreitas e cheias de
comércio, numa cidade que também naquela altura seguia a sua vida quotidiana. Pude
experienciar, também, que é
possível o encontro com Deus no meio das agitações, distrações
e confusões que muitas vezes caracterizam o nosso dia-a-dia.
Rezar ao mesmo tempo que os muçulmanos são chamados a orar ou deparamo-nos
com o dia de Shabbat em que os
judeus são convidados ao descanso e ao encontro com Deus.
Somos convidados à
união com todos aqueles que connosco partilham o dom da fé.
Por último,
é impossível ficarmos indiferentes ao conflito israelo- -palestiniano e a todos
os cristãos perseguidos.
Pensar em
Belém é também recordar o muro que a separa de Israel, no
ícone de Nossa Senhora que Faz Cair
os Muros que se encontra no mesmo e
nas irmãs
beneditinas que nos acolheram. Contemplar ao de longe a Síria e o Egito
é também recordar todos os cristãos perseguidos, memória avivada pelos recentes
acontecimentos.
Peçamos a
Nossa Senhora que Faz Cair os Muros que abra os corações e que faça cair aquele
muro e todos
os muros que geram ódio e violência.
By
Sílvia Almeida
09 abril 2015
06 abril 2015
03 abril 2015
02 abril 2015
Novo Mandamento
«Um novo mandamento vos dou: que
vos ameis uns aos outros; assim como Eu vos amei, vós também vos deveis amar
uns aos outros. É por isso que todos saberão que sois meus discípulos: se vos
amardes uns aos outros.»
Jo 13,34-35
O
dever sem amor torna-nos mal-humorados;
o
dever cumprido com amor torna-nos perseverantes.
A
responsabilidade sem amor torna-nos pouco delicados;
a responsabilidade assumida com amor torna-nos
solícitos.
A
justiça sem amor torna-nos duros;
a justiça exercida com amor torna-nos fiáveis.
A
educação sem amor torna-nos contraditórios;
a educação recebida com amor torna-nos
pacientes.
A inteligência sem amor torna-nos astutos;
a inteligência praticada com amor torna-nos
compreensivos.
A
amabilidade sem amor torna-nos hipócritas;
a
amabilidade que brota do amor torna-nos bondosos.
A
ordem sem amor torna-nos mesquinhos;
a ordem mantida com amor torna-nos generosos.
A
perícia sem amor faz-nos querer ter sempre razão;
a perícia distribuída com amor torna-nos dignos
de confiança.
O
poder sem amor torna-nos violentos;
o poder detido com amor torna-nos serviçais.
O
prestígio sem amor torna-nos altaneiros;
o prestígio assumido com amor torna-nos
humildes.
Os
bens sem amor tornam-nos avaros;
os
bens utilizados com amor tornam-nos desprendidos.
A fé
sem amor torna-nos fanáticos;
a fé vivida no amor torna-nos pacíficos.
Poema
de autor desconhecido citado por Hans Küng,
in «Aquilo em que Creio»
01 abril 2015
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