«Um novo mandamento vos dou: que
vos ameis uns aos outros; assim como Eu vos amei, vós também vos deveis amar
uns aos outros. É por isso que todos saberão que sois meus discípulos: se vos
amardes uns aos outros.»
Jo 13,34-35
O
dever sem amor torna-nos mal-humorados;
o
dever cumprido com amor torna-nos perseverantes.
A
responsabilidade sem amor torna-nos pouco delicados;
a responsabilidade assumida com amor torna-nos
solícitos.
A
justiça sem amor torna-nos duros;
a justiça exercida com amor torna-nos fiáveis.
A
educação sem amor torna-nos contraditórios;
a educação recebida com amor torna-nos
pacientes.
A inteligência sem amor torna-nos astutos;
a inteligência praticada com amor torna-nos
compreensivos.
A
amabilidade sem amor torna-nos hipócritas;
a
amabilidade que brota do amor torna-nos bondosos.
A
ordem sem amor torna-nos mesquinhos;
a ordem mantida com amor torna-nos generosos.
A
perícia sem amor faz-nos querer ter sempre razão;
a perícia distribuída com amor torna-nos dignos
de confiança.
O
poder sem amor torna-nos violentos;
o poder detido com amor torna-nos serviçais.
O
prestígio sem amor torna-nos altaneiros;
o prestígio assumido com amor torna-nos
humildes.
Os
bens sem amor tornam-nos avaros;
os
bens utilizados com amor tornam-nos desprendidos.
A fé
sem amor torna-nos fanáticos;
a fé vivida no amor torna-nos pacíficos.
Poema
de autor desconhecido citado por Hans Küng,
in «Aquilo em que Creio»